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Tiro que matou jogador de futebol no ES foi acidental e amigo alterou cena do crime, conclui polícia

Murilo Costa Felix Oliveira, de 14 anos, foi atingido com um disparo na cabeça e morreu em setembro de 2024, em Cariacica, na Grande Vitória. Tiro acidental ...

Tiro que matou jogador de futebol no ES foi acidental e amigo alterou cena do crime, conclui polícia
Tiro que matou jogador de futebol no ES foi acidental e amigo alterou cena do crime, conclui polícia (Foto: Reprodução)

Murilo Costa Felix Oliveira, de 14 anos, foi atingido com um disparo na cabeça e morreu em setembro de 2024, em Cariacica, na Grande Vitória. Tiro acidental matou jogador de futebol baleado na cabeça no ES O tiro que matou o jogador de futebol Murilo Costa Félix Oliveira, de 14 anos, em Cariacica, na Grande Vitória, partiu dele mesmo e de maneira acidental, segundo informações da Polícia Civil do Espírito Santo (19), divulgadas nesta quinta-feira (19). Além disso, as investigações apontaram, que um amigo do jovem, de 15 anos, alterou a cena do crime. Murilo foi atingido por um tiro na cabeça quando manuseava uma arma de fogo, com um amigo, no dia 21 de setembro deste ano, em Cariacica, na Grande Vitória. O jogador morreu no dia 26, depois de cinco dias internado. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp O amigo de Murilo não vai ter o nome divulgado, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad). Murilo Costa Felix Oliveira, espírito santo, jogador que levou tiro na cabeça Arquivo Pessoal Segundo a conclusão do inquérito da Polícia Civil, resíduos encontrados no jogador indicam que o disparo foi efetuado pela mão direita de Murilo, a uma curta distância. A polícia indicou que, na noite da morte, o adolescente de 15 anos abriu o cofre e pegou a arma do pai. Ele retirou as munições e passou a gravar vídeos, mandar para os colegas e os amigos realizaram disparos a seco. Depois, voltou a municiar a arma. Sem saber que estava com munição novamente, Murilo voltou a manusear a arma e o disparo aconteceu. Além do trabalho e exames realizados pelas polícias Científica e Civil, 20 pessoas foram ouvidas durante a investigação. Ao longo da apuração, algumas foram ouvidas mais de uma vez, totalizando 24 oitivas. Arma do pai e mudança na cena do crime A arma manuseada pelos amigos era do pai do adolescente investigado, que não estava na residência no momento do disparo. Segundo a PC, o homem não tinha autorização para ter a arma e o filho tinha livre acesso ao cofre onde o objeto ficava. O amigo demorou mais de 15 minutos para acionar socorro após o disparo. Ele teria alterado a cena do crime e retirado objetos do local. Polícia conclui que tiro que matou jogador de futebol Murilo Costa Felix foi acidental e amigo alterou cena do crime. PCES Essa conduta justificou o indiciamento por ato infracional análogo ao crime de homicídio culposo, omissão de socorro e fraude processual. “O adolescente investigado agiu com imprudência ao pegar uma arma de fogo sem autorização e com negligência ao permitir que outro adolescente pegasse. [...] Murilo perdeu a vida por ter sido induzido a erro pelo adolescente investigado”, afirmou o delegado Fábio Pedroto. LEIA TAMBÉM: Motoboy que já fez entrega de comida em delegacia é preso por delivery de drogas; outras 6 pessoas são detidas no ES Falso médico que responde pela morte de menina de 10 anos em hospital do ES é preso no PR Aluna confunde pedais e carro de autoescola cai no mar em Itapemirim A PCES informou que o pai do adolescente de 15 anos será responsabilizado por posse irregular de arma de fogo. O homem e também a mãe serão responsabilizados por omissão de cautela, por não terem tido o cuidado necessário ao guardar o objeto sem a possibilidade de alcance pelo filho. Os três estão respondendo em liberdade. Se condenados, o pai poderá ter que cumprir até cinco anos de prisão, a mãe até 2 anos e o adolescente poderá ter que cumprir medidas socioeducativas por três anos. Família fala sobre saudade de Murilo Murilo Costa Felix Oliveira, de 14 anos. Arquivo Pessoal O pai de Murilo, Abraão Oliveira falou sobre o período sem a convivência do filho e a saudade sentida. “Dia 11 de janeiro de 2025, o Murilo estaria fazendo 15 anos. A saudade é muita, a gente esperava isso, vai ser um Natal sem meu filho, um Ano Novo sem meu filho", lamentou. Ele também revelou que nunca foi procurado pelos pais do adolescente investigado. "Alguém tem que pagar por isso. É um garoto também de 15 anos, o pai tem que ser responsável, a mãe também. Até hoje, não recebi nenhuma ligação de ambas as partes. Nunca me procuraram para saber como é que eu tô, pra saber como é que psicologicamente eu tô seguindo a minha vida. Que a Justiça seja feita da melhor forma possível”, disse. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo